4/18/2011

Aceitação - Fruto do compromisso e da graça

Neste domingo estudamos sobre o terceiro elemento fundamental para a construção de nosso casamento: aceitação. Todos precisamos nos sentir aceitos pelo outro e precisamos aceitar ao outro. Mas isto não é algo que acontece automáticamente sem que trabalhemos nisto. Aprendemos que, como a graça e o compromisso, elementos que estudamos nos domingos anteriores, aceitação se estabelece de forma conciente e intencional e também deve crescer na medida que o nosso relacionamento amadurece. A construção de nosso casamento é uma longa jornada de doação, renúncia, ajustes, trabalho duro e constante. Não podemos simplesmente ligar o piloto automático e irmos em frente.

Aceitação, significa dar ao outro a liberdade de ser diferente, pois diferenças são inevitáveis. Temos que buscar sabedoria de Deus para permitir que o outro tenha a liberdade para pensar, sentir e reagir de modo diferente ao nosso.

Aceitação também siginfica aceitar que existem falhas a serem perdoadas no outro (e nos mesmos). Gary Chapman, autor de as 4 estações do casamento, diz que temos que ter sabedoria para ignorar falhas, e que esta é uma forma como podemos manter um casamento duradouro e feliz. Não adianta ficarmos fitando nossos olhos e emoções em defeitos, precisamos saber desconsiderarmos muitas vezes e partir para a vida com tudo. “Sermos felizes aproveitando o sol e quando a chuva chegar lavar a alma e deixar ir com a enxurrada as mazelas e dores dos dias anteriores. Deixar o sol entrar em nossas lembranças acabando com o mofo, cheiro ruim, trazendo nova vida e esperança. Um por do sol lindo entrar pela fresta de nossas mentes”.

Chapman diz que, “deixar passar as falhas é como contemplar uma roseira de verão. Elas estão lindas, cheirosas, você deseja colher umas e coloca-las em um jarro para enfeitar sua casa, porém você terá que enfrentar os espinhos. Se você fixar seu olhar nos espinhos não dará conta de colhê-las, mas se fixar os olhos no desejo das flores os espinhos não serão sua barreira. Veja o melhor do outro e deixe o pior de lado, aprenda a viver com os defeitos e qualidades, são partes totais de um ser humano. Fácil? Nunca será, mas possível sim. Depende do nosso desejo de vencer cada barreira. Nosso desejo de estarmos juntos mesmo passando por períodos nublados e sem sol”.

4/11/2011

comrpometimento

Na classe dos casais Jovens da Escola Bíblica deste domingo, continuamos o estudo sobre o desafio que a construção do casamento representa. Como em um projeto de construção, os planos são sempre maravilhosamente bem feitos e neles são colocados todos os sonhos e expectativas que cada um tem para o casamento. Porém, planos e expectativas sã ;o comuns à todos os casamentos, tanto os que funcionam, quanto os que não funcionam. Todos os casamentos começam com com um belo projeto!

O problema esta em que falhamos na execução do projeto e falhamos na escolha dos materiais que usamos. Larry Crabb, autor de vários livros sobre casamento e relacionamento familiar, faz referência à 3 materiais necessários à construção do casamento: Graça, Comprometimento e aceitação. Ele se refere à eles como t ijolos que precisamos usar para a construção de nosso lar.

Ele nos lembra que estes materiais para o nosso casamento tem algumas características interessantes: são poucos, podem ser obtidos de imediato, tem estoque abundante, a sua distribuição é gratuíta, e as instruções de uso são bem simples. Basta para isto, que sejam usados por pessoas que tenham um coração sincero e transforma dos por Cristo.

Neste domingo conversamos sobre o comprometimento, e aprendendo como este componente se ajusta perfeitamente sobre o primeiro, a graça. “Quando cremos que a graça de Deus nos basta para mantermos a esperança em situações que parecem justificar a desesperança, temos condições de nos comprometer a obedecer às ordenanças de Deus. Quando cremos firmemente que Deus pode operar em nosso favor em toda e em qualquer circustância, nunca iremos pensar seriamente em divórcio, ainda que enfretemos duros revés.”

Estudamos que o nosso comprometimento tem quatro dimensões. Ele tem (1) uma dimensão espiritual: reflete o compromisso de Deus conosco (Jr 32:39); (2) Tem uma dimensão de tempo: por ser por toda a vida, é durador o suficiente para que nos de segurança – exemplos da Bíblia (2 Corintios 1:21-22); (3) Tem uma dimensão de espacial: cria um espa&ccedi l;o onde podemos contar com o outro (Hebreus 10:22-23); (4) Tem uma dimensão psicológica: chave para espaços mais interiores de nossa intimidade.

Como estabelecer o compromisso no casamento?

· A partir de Cristo – de seu relacionamento de Graça, compromisso até o fim, seu cuidado conosco, com nossas necessidades Fil 2:8

· Obedecendo e confiando que Deus e sta cuidando de todas as nossas necessidades – Joao 15:12-13

· Se estabelecermos um espaç o de intimidade e disciplina espiritual, que nos insira e onde o nossos relacionamento com Deus se estabeleça e possa permanecer Joao 15:9-12

· Abrindo espaço para o perdão, ministração mútua, restauração – Col 3:13

· Orar juntos – Mateus 18:19

Compromisso permite experimentar verdadeira intimidade espiritual com o seu cônjuge e prove segurança em mundo incerto e inseguro, que muda todo o tempo, onde divórcio é a solução mais comum. Este é também uma oportunidade para Deus estar exatamente onde ele deve estar – no coração de nosso casamento. Intimidade espiritual te da confiança sobre quem você é em Cristo, como indivíduo e como família.

Participe da classe da Escola Bíblica Dominical às 9hs da manhã no 1º. Andar do CEN.

Experimente a graça!

Normalmente, a maior dificuldade que o casal enfrenta na construção do casamento, não esta em sua própria habilidade em gerar planos ou mesmo em pensar no projeto de lar que este resolve colocar em prática. Esta parte, quando o casal esta idealizando o seu futuro, sempre é maravilhosa e repleta de sonhos e idéias especiais. Em geral, o problema esta na execução, quer seja pela disposição de se levar adiante um projeto tão dependente de cada pequena ação do dia-a-dia, quer seja devido à escolha dos “materiais” que serão usados na construção deste projeto.



No domingo, na classe de casais jovens da Escola Bíblica, iniciamos um estudo sobre os tres mais importantes “materiais” que devem ser usados na construção do casamento cristão: estes materiais são a graça, o comprometimento e a aceitação. O interessante é que estes 3 “materiais” tão importantes para a construção do casamento, estão sempre disponíveis ao uso, e, até mesmo, em grande abundância. Eles são totalmente gr&aac ute;tis, e incrivelmente fáceis de serem usados. E para seu uso de forma efetiva, basta que sejam empregados por corações sinceros e transformados por Cristo.



Os estudos da classe da EBD, tem sido baseados em capitulos do livro de Larry Crabb “Construindo um casamento de verdade”, que todo casal deve ler e reler juntos (O que temos em nossa casa, é da edição de 1992 e já esta quase se desfazendo em nossas mãos, de tanto que foi manuseado).



O primeiro destes componentes é a graça, da qual tudo o mais depende, inclusive o uso dos dois outros materiais que mencionamos: comprometimento e aceitação. É impossível haver comprometimento entre duas pessoas, se antes não acontecer a revolução que só graça faz acontecer. Da mesma forma que não pode haver aceitação completa, se antes o comprometimento não se estabelecer na vida à dois.



Em Colossenses 3:12-17, Paulo descreve as atitudes que a graça estabelece no casamento, tornando possível a convivência e o cuidado mútuo, tão necessário ao crescimento dos dois. A graça, semelhantemente ao que esta faz com a nossa própria vida quando conhecemos à Cristo, também trás esperança ao nosso casamento. Uma esperança que nos permite passar por momentos de dificuldades e problemas, os quais sem ela, não permitiriam chegarmos inteiros do outro lado.



Deus quer estabelecer um canal de graça em sua vida e em seu casamento, fazendo fluir a sua presença em cada detalhe de seu relacionamento com o seu cônjuge. Ele te chama à permitir que esta graça seja ministrada hoje, em sua casa e em sua vida. Daí, você verá como muitos dos problemas, que ora parecem absurdamente insolúveis, passarão a ter uma nova perspectiva, um novo peso e tamanho, e soluções passarão a ficar visíveis. A graça nos dá força e esperança, ao mesmo tempo em que abre novos caminhos, onde antes só existiam barreiras e dificuldades.



Experimente a graça!

Relacionamento Saudáveis

Neste domingo, na classe de casais jovens da Escola Biblica Dominical, continuamos nossa conversa sobre esta desafiante questão de nos tornarmos um.

É desafiante justamente porque este é um movimento em um sentido oposto ao que a maioria dos casais com quem convivemos esta fazendo. Não é raro ouvirmos de nossos amigos afirmações de que, no casamento, eles querem manter a sua individualidade e que o casamento não deve atrapalhar os seus planos e sonhos pessoais. E se estes planos e sonhos individuais ficarem em risco? Bem, eles também afirmam que o casamento deveria então ser repensado e mesmo poderia terminar. Simplesmente, é assim na sociedade em que vivemos.

É fato que Deus quer que alcancemos a plena e verdadeira realização pessoal, afinal foi Jesus quem afirmou que Ele veio para que tenhamos vida e vida em abundancia. E Deus planejou o casamento como um dos instrumentos para que este propósito se estabeleça. O casamento é um espaço único e especial, estabelecido por Deus, justamente para que duas das necessidades psicológicas básicas de seus filhos fossem atendidas.

Larry Crabb, em seu livro "Construindo um casamento de verdade", fala destas duas necessidades. Ele lembra que precisamos da 1) segurança de que somos verdadeiramente amados e aceitos e 2) sentirmos que temos valor e importância para o outro.

Deus nos criou com estas duas características, e no Edem, antes da queda, quando o homem tinha perfeita comunhão com Deus, estas necessidades eram perfeitamente nutridas pelo pelo próprio Deus. Entre outras muitas coisas que tinhamos, a queda também nos tirou isto.

Estas necessidades são trazidas para o contexto de nosso casamento e buscamos em nossos cônjuges a satisfação de uma e de outra. É interessante que sempre destacamos as nossas diferenças no casamento, mas esquecemos que temos uma grande semelhança que nos coloca no mais claro pé de igualdade: buscamos satisfazer as mesmas necessidades psicológicas e precisamos do outro para isto.

E o que acontece quando o outro não nos faz nos sentir amados ou parece que não nos valoriza? Também conversamos bastante sobre isto na classe e concluímos que primeiramente é em Deus, que estas necessidades são perfeitamente satisfeitas e só nele podemos sentir a mais completa aceitação. Seu filho nos restaurou ao nível de relacionamento que tinhamos antes da queda. E uma vez resolvidos em nossa alma, temos segurança e condições de semear em nosso casamento as sementes que mudarão os rumos de nossa relação com o cônjuge - Romanos 12: 9-21 nos ajudou a refletir sobre isto.

Deus quer o melhor para o seu casamento. Ele quer restaurar a qualidade de um relacionamento onde os dois são instrumentos dele para nutrir um ao outro nas mais profundas necessidades. Ele quer você amado e amada, e quer que você se sinta seguro sobre isto. Ele quer que o seu senso de valor e importância tenha a mesma medida de valor e importância que o Seu filho deu para você quando Ele se dispos a morrer em seu lugar.

Orar Juntos

Por muitos anos ministrei o curso de preparação de noivos em minha igreja. Como parte do currículo, instruí casais a orar juntos como se estivessem conversando.

Esse tipo de oração é bastante parecido com uma conversa entre amigos, que trata de um assunto de cada vez. Aqui, cada cônjuge faz uma oração curta de uma ou duas frases sobre o assunto, passando depois ao próximo ponto. Após alguns exemplos e demonstração, colocava cada casal numa sala separada, longe dos outros casais, e pedia que orassem em voz alta durante alguns minutos. Quando retornavam ao grupo, perguntava: “co mo se sentiram quando começaram a oração?”. Quase sempre ouvia “nervoso”, “pouco à vontade” ou “assustado”. “E como se sentiram no final do perído de oração?”. A maioria respondia “próximo”, à vontade”, “descontraído”, ou “gostaria de ter continuado”. Orar juntos nos leva a desenvolver um senso de intimidade espiritual. Quando vamos juntos a Deus, também ficamos mais perto um do outro.

Há um grande potencial para desenvolvermos intimidade espiritual na oração em conjunto. Talvez seja por isso que alguns casais têm tanta dificuldade em fazê-lo. Quando oramos juntos, nos aproximamos consciente de Deus e dividimos nossos pensamentos e sentimentos com Ele. Oferecemos nosso louvor e nossa gratidão e fazemos pedidos e súplicas. Mas também nos aproximamos um do outro. Existe algo na prática da oração conjun ta que une os corações. Sentimos que estamos mais perto um do outro e juntos de Deus.

Eu o desafio a buscar esta semana momentos de oração com o seu cônjuge e experimentar algo novo em sua vida conjugal.

Artigo escrito pelo Dr. Gary Chapman. Baseado no livro, "Agora você esta falando minha linguagem"

Intimidade Espiritual

Como fazer para desenvolver intimidade espiritual no casamento quando os dois não estão na mesma sintonia espiritual?

Uma esposa me disse: "Tudo o que eu gostaria, é que meu marido e eu podessemos compartilhar mais sobre as coisas espirituais. Ele parece disposto a falar sobre tudo, mas quando eu falo sobre a igreja, sobre Deus ou a Bíblia, ele se cala e se afasta. Eu não sei o que fazer, mas é muito frustrante.



"Que conselho você daria para esta esposa?

Aqui está o que eu disse: "Nunca pare de falar sobre coisas espirituais. Seu relacionamento com Deus é a parte mais importante da sua vida. Se você não compartilhar esta parte de sua vida, o seu marido nunca vai saber realmente quem voc& ecirc; é. No entanto, se ele não esta na mesma comunhão com Deus que você está, não exija dele reciprocidade imediata e não lhe pregue um sermão, até que ele te peça um. Começe por compartilhar o que Deus está fazendo em sua vida.

Partilhe as Escrituras que a ajudaram a tomar uma decisão, ou que sustentaram você quando você estava se sentindo para baixo. Quando você compartilha como sua vida espiritual realmente é, você pode despertar nele o mesmo desejo e necessidade de se nutrir espiritualmente.

Quando seu marido ficar espiritualmente “faminto”, ele, provavelmente, virá até você para direção. Quando ele assim o fizer, a intimidade espiritual vai começar."



Artigo escrito pelo Dr. Gary Chapman. Baseado no livro, "Agora você esta falando minha linguagem"

3/10/2011

A chave de todas as coisas

Antes de nos casarmos, eu tinha a idéia de que todas as noites às 10:30, nós estariamos indo para para a cama juntos. Mas, depois que me casei, eu descobri que nunca tinha passado pela mente dela, ir para a cama às 10:30. A idéia dela era ler um bom livro das 10:30 até meia-noite, e então ir para a cama. E eu pensava, "por que não você leu o seu livro ao mesmo tempo em que eu estava lendo o meu livro e, em seguida, nós poderiamos ir para a cama juntos!"

Como sempre discutiamos sobre isto, nosso fim de noite não era exatamente uma cena agradável de ser vista. Infelizmente, não tinhamos uma solução fácil para este problema. Passaram-se vários anos antes que, finalmente, chegássemos a um entendimento. Levei um tempo para descobrir que eu tinha grandes expectativas quanto à minha esposa, mas não tinha me preocupado em descobrir o que ela esperava de mim. Eu era focado em mim mesmo. Eu queria o que eu queria. "Vamos nos concentrar em fazer-me feliz, e então vamos pensar em você". Essa foi minha atitude - nunca percebendo o quão mau eu estava sendo.

"Nós amamos à Deus porque ele nos amou primeiro". Como pude não entender isto? Meu papel deveria ser priorizar as expectativas dela: amá-la, para atender às suas necessidades, então talvez ela me responderia da mesma forma. E ela fez!

Artigo escrito por Gary Chapman baseado no livro as 5 linguagens do amor

2/28/2011

A intimidade no casamento

“Disse mais o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só: farlhe-ei uma companheira que lhe seja idônea.” Genesis 2:18

Intimidade é a cola que une o casamento. Mas o que é intimidade? Não é apenas sexo – essa é apenas uma manifestação da intimidade. É possível fazer sexo sem intimidade. A definição de intimidade é:

A intimidade sugere um relacionamento pessoal bastante intenso, uma proximidade emocional particular que inclui compreender e ser compreendido por uma pessoa muito especial. A intimidade também tem sido definida como um vínculo afetivo, cujos os laços são compostos de zelo mútuo, responsabilidade, confiança, conversa franca sobre emoções e sentimentos e autêntico intercâmbio de informações a respeito de incidentes emocionais importantes. Intimidade significa assumir o risco de estar muito próximo a alguém e permitir que esse alguém ultrapasse suas barreiras pessoais.

Em certas ocasiões, a intimidade pode magoar. Ao baixar a guarda e tornar-se íntimos, revelam seu verdadeiro e secreto eu ao cônjuge, inclusive suas fraquezas e defeitos. Quando isto acontece, passam a ser vulneráveis e, possivelmente, ridículos aos olhos de outra pessoa.

O risco de sofrimento reside aí, mas a recompensa da intimidade ofusca em muito o risco.

Embora a intimidade possa significar vulnerabilidade, também que dizer segurança. A sinceridade, por vezes, é assustadora, mas a aceitação que o cônjuge demonstra diante da vulnerabilidade proporciona uma sensação maravilhosa de segurança. Os casais que tem intimidade sentem-se seguros e compreendidos – talvez expostos em demasia, mas profundamente compreendidos.

É impossível existir um casamento autêntico sem intimidade. Para dois corações que se amam, a intimidade é vital. Se você não sabe o que seu cônjuge pensa e sente a respeito de vários assuntos ou questões, ele é, de alguma maneira, uma pessoa estranha para você. E dois corações unidos pelo casamento, não devem ser estranhos.

É comum pensar que a intimidade acontece automaticamente entre marido e mulher. No entanto, tenho presenciado inúmeros “estranhos que são casados”. Converso com muitos maridos e esposas que se sentem isolados e abandonados, mesmo após vários anos de casamento. Ouvi frases como estas:

"Compartilhamos a mesma casa, a mesma mesa e a mesma cama, mas agimos como dois estranhos."

"Vivemos juntos há muitos anos, e ainda não sei se conheço o meu cônjuge mais do que quando casamos."

"O que realmente me magoa é que, mesmo passando um fim de semana juntos, sinto solidão. Casei com alguém que, de certa forma, teria preferido viver como solteiro e sozinho."

Não. A intimidade não acontece automáticamente.

Na próxima devocional, estaremos refletindo sobre as dimensões da intimidade.

Transcrição de texto de H. Norman Wright, The secrets of a lasting marriage.

2/24/2011

Glorificando Deus em seu casamento

Na devocional anterior, encerramos com a pergunta: “quais são os propósitos de Deus para o seu casamento?”

Toda vez que falarmos sobre os propósitos de Deus, temos que nos voltamos para a Sua Palavra. Erradamente, temos a tendência de tratarmos as decisões relacionadas ao nosso casamento orientados por nossos sentimentos, nossos hábitos, pela forma de pensar de outras pessoas, pela orientação da cultura e do comportamento do mundo, nos orientando pelas falsas religiões, por nossas conveniências, ou por nossas próprias vontades.

Entretanto, é na Bíblia, e somente na Bíblia, que encontramos a revelação de quem Deus é, de quem nós somos, e qual são os planos de Deus para todos os aspectos de nossa vida, principalmente para o nosso casamento. Sim, Deus fala diretamente sobre o nosso casamento.

As Escrituras nos ensinam que o casamento é um profundo e maravilhoso relacionamento, e mais ainda, um mistério, estabelecido por Deus para a Sua Gloria. Temos aprendido na Palavra, e vemos também confirmado em nossa própria experiência como um casal que busca a direção do Senhor, de que um casamento que resiste às lutas, é um casamento centrado em Cristo.

O casamento dirigido pelo Senhor, cresce a cada dia no compromisso um com o outro, e na mesma medida em que mantém o compromisso com Cristo e com a sua forma de agir e se relacionar.

Nos casamentos de hoje em dia, a “lua de mel” tem sido cada vez mais curta e não é raro se perceber que os primeiros anos são os mais dificeis e que muitas vezes, em um curto espaço de tempo, o casal chega ao divórcio, com vidas machucadas e planos destruídos para sempre.

Quando nos casamos, uma das primeiras coisas que fizemos foi concordar que o nosso casamento seria uma extensão de nosso compromisso pessoal com Cristo e que, assim como Cristo nunca desiste de nós (mesmo quando nós damos as nossas costas para ele), nós também concordamos que divórcio nunca, mas nunca mesmo, seria uma opção para nós.

Desta forma, deixamos claro que o nosso casamento glorifica ao Senhor na medida em que representa, da forma mais próxima quanto possível, o tipo de relacionamento que o próprio Deus tem conosco, através de Cristo. É sempre necessário lembrar que um dos mais claros elementos deste relacionamento é a GRAÇA de Cristo sobre nós. Nenhum de nós conseguiriamos sobreviver no ferro-e-fogo da lei e não nosso casamento não sobrevive sem a graça que perdoa e libera perdão.

Todo casamento de sucesso é construido sobre a verdade bíblica de que Deus planejou cada um de nós com cinco propósitos em mente: Ele que que o adoremos, que nos relacionemos entre nós em completa comunhão, que permitamos que Ele nos torne parecidos com Jesus, que sirvamos à Ele e ao Seu Reino, e que cumpramos a missão de alcançar outros para Cristo. Estes são os propósitos de todos os seus filhos.

Como casal, estes propósitos se expressam em nosso casamento na medida em que: nos honramos mutualmente, crescemos em intimidade e amizade um com outro, conhecemos e experimentamos mais de Deus em nossa vida conjugal, descobrimos como podemos servir juntos, em parceria, na Igreja e no Reino, e sejamos reconhecidos pelo testemunho e pela mensagem que, como casal, passamos para os que nos cercam.

Este é o plano relevado por Deus em sua Palavra, e quando entendermos o plano de Deus, a nossa vida – e nosso casamento – tem um novo significado.

Fiquem na Paz,

João Marcos e Rogéria

Texto criado a partir de argumentos dos artigos de Gary e Betsy Ricucci de Março de 2010 e "Vida com Propósito" de Rick Warren.

2/20/2011

Qual o propósito de seu casamento?

Se fizessemos esta pergunta à um grande número de pessoas, muitas delas, se forem totalmente honestas, admitiriam que o foco central de seus casamentos é promover a própria satisfação. Nesta visão, o casamento é uma forma de se auto-realizar, é uma espécie de atalho para a felicidade pessoal. Eles diriam, “Eu encontro alguém que me completa, alguém que parece ser a minha “alma-gêmea”, meu coração se apaixona, eu me abro para esta pessoa e ela para mim. Eu sei que o meu casamento esta bem, por que eu estou feliz. Meu cônjuge me completa, eu me satisfaço com ele, logo, o nosso casamento é bom”.

Entretanto, alguns outros diriam que esta seria uma visão totalmente egoista e casamento não é para ser focado nas próprias necessidades, mas nas necessidades do outro. A resposta que viria destas pessoas seria mais ou menos assim, “Eu comprometo a minha vida para fazer meu cônjuge feliz. Se ele esta feliz, eu estou feliz. Minhas necessidades não são a minha prioridade, mas de meu cônjuge. Eu sirvo nobremente ao meu cônjuge e ele me serve. Desta forma, o nosso casamento é bom”.

Ainda outros poderiam dizer que casamento não é para ser focado na própria pessoa, nem no outro – É para ser focado no “nós”. No casamento, eu cuido de mim, quando cuidamos de “nós”. Estas pessoas genuinamente afirmariam que o que precisariamos seria “uma visão mais ampla, bem acima do foco em mim mesmo ou no meu cônjuge. Nós devemos viver como um, sentir como um, pensar como um – afinal, nós somos casados!”

Cada uma destas visões tem componentes aparentemente corretos, mas cada uma delas apresenta o mesmo erro fatal que confunde os fundamentos e os propósitos do casamento. Todas esta visões estão centradas no homem, ao invés de estarem centradas em Deus.

O verdadeiro casamento Cristão se fundamenta na verdade de que a instituição do casamento não pertence a nós, mas pertence a Deus. Ele planejou o casamento, e seus propósitos para o casamento estão acima de todos os demais propósitos que possamos pensar. O foco em nós mesmo, ou mesmo no outro, limita o nosso casamento as nossas próprias possibilidades e sempre irá causar decepções e expectativas que nunca serão realizadas. Somos falhos e não há como remediar isto.

O Foco em Deus, supera nossas limitações e amplia o nosso foco para as possibilidades de Deus. Os fundamentos de nosso casamento passam a ser a Sua Graça, a Sua capacidade de nos aceitar como somos, e o Seu compromisso de nos amar até o fim.

Você já pensou em seu casamento desta maneira? Ou você acha que a comparação entre, a relação de Cristo com a Igreja (esta, imperfeita, e sempre decepcionando ao seu Senhor; Aquele, perfeito, e tudo suportando por amor a ela) e o casamento é apenas uma linguagem romântica? Ou a forma como ele amou a igreja, e amou até o fim, não tem em nós o mesmo paralelo?

OK, aqui vaí então a pergunta novamente: “quais são os propósitos de Deus para o seu casamento?”

Texto traduzido e adaptado de artigo de Gary e Betsy Ricucci de Março de 201